Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2016

Os poliálogos nas sociedades de matizes

Imagem
Texto de Alcimar Alves de Souza Lima Por ocasião das manifestações nas ruas no ano de 2013, escrevi o artigo “Das sociedades de massas às sociedades de matizes”. Neste texto abordei um acontecimento ímpar, que era uma nova auto-organização do social a qual estava sendo pulsada naquele momento. Esta nova forma consistia em que a população estava podendo se auto-organizar nas redes sociais a respeito de suas insatisfações políticas. Num segundo momento deste processo, o que estava acontecendo no universo virtual realizava-se nas ruas. Verdadeiras nuvens de pessoas ocupavam as esferas públicas aparentemente sem nenhuma proposta concreta no sentido político/social. Apesar dos disparadores todos os conteúdos manifestos em cartazes, que surgiam num primeiro momento,pareciam confusos e desconexos,mas, os elementos latentes viriam a surgir em outras manifestações e seriam elaborados a posteriori. Este processo não cessou mais... Acredito que tudo isso foi possível e está sendo

Lançamento do livro “Ditadura Civil-Militar no Brasil - o que a psicanálise tem a dizer”

Imagem
No dia 20 de agosto ocorreu o  lançamento do livro “Ditadura Civil-Militar no Brasil - o que a psicanálise tem a dizer”, organizado Dodora e Flávio Ferraz (São Paulo: Sedes Sapientiae/Editora Escuta, 2016). No  evento organizado pelo Departamento de  Psicanálise/Instituto Sedes Sapientiae houve  um debate sobre o tema do livro com a participação de alguns de seus autores. O Blog, dando continuidade à série “Conversa sobre Psicanálise e Política”, convidou uma das debatedoras para compartilhar conosco um pouco deste debate. Confiram a seguir um recorte do texto apresentado por Marlucia Melo Meireles na ocasião. Nossos pacientes são os mesmos de antigamente? Em diversos lugares do mundo contemporâneo, sofremos com a ruptura da frágil coesão que garante a integração na malha social. Há um ódio consentido, gerador de modalidades de conduta particulares, explicitamente fomentado por uma paixão brutal pela destruição do outro. No Brasil vivemos, no atual momento, também uma