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Mostrando postagens de agosto, 2018

Sobre o evento Relações e objetos na Psicanálise: fundamentos e clínica

Nos dias 3 e 4 de agosto último o Departamento de Psicanálise do Sedes Sapientiae promoveu o evento  Relações e Objeto na Psicanálise: fundamentos e clínica , com a finalidade de debater o tema sob o ponto de vista histórico e crítico a partir de oticas conceituais diversificadas. Maria Silvia Bolguese fez um pequeno relato da mesa 2, que contou com os psicanalistas Ana Maria Sigal, Christian Dunker e Elisa Ulhoa Cintra. Sobre o evento Relações e objetos na Psicanálise: fundamentos e clínica   Mesa 2: Pulsões, relações e objetos: contraste de concepções “O tema das relações de objeto corresponde, na história da psicanálise, a um modo de compreensão das experiências psíquicas e afetivas dos sujeitos sempre em um campo intersubjetivo, incluindo aqui a relação transferencial.” Apesar desse modo especifico de compreender a experiência psíquica e, consequentemente, a experiência psicanalítica, a intenção dos proponentes do evento Relações e objeto na psicanálise. Funda

Coluna “Livros da minha Vida” - “O Conto da Ilha Desconhecida” por Rodrigo Blum

Nesse texto Rodrigo Blum escolhe o “O Conto da Ilha Desconhecida” de José Saramago como texto que marcou sua vida de leitor. Nos apresenta o caminho desde o aprendizado de menino, ao lado de seu avô na beira do rio, até a construção de uma ética que defende o direito inquestionável de sonhar. Sonhemos juntos. Navegar é preciso, viver não é preciso... Que é que queres, Por que foi que não disseste logo o que querias, Pensarás tu que eu não tenho mais nada que fazer, mas o homem só respondeu à primeira pergunta, Dá-me um barco, disse. O assombro deixou o rei a tal ponto desconcertado, que a mulher da limpeza se apressou a chegar-lhe uma cadeira de palhinha, a mesma em que ela própria se sentava quando precisava de trabalhar de linha e agulha, pois, além da limpeza, tinha também à sua responsabilidade alguns trabalhos menores de costura no palácio, como passajar as peúgas dos pajens. Mal sentado, porque a cadeira de palhinha era muito mais baixa que o trono, o rei estava a pro