Postagens

Segundo vídeo da série "Dia Flappsip"

Imagem
A seguir mais um vídeo sobre o Dia-Flappsip . Antônio Neves Neto fala do seu trabalho sobre o lugar das pessoas pardas no Brasil. Kika Melhem conta como foi a oficina 'Cozinha com Experiência'. E, por fim, Maria de Fátima Vicente faz um simpático e breve panorama sobre as mesas que assistiu e sobre o trabalho que apresentou no evento. Organizadores: Fernanda Borges e Lucas Arruda e colaboração audiovisual Thiago Taboada

Primeiro vídeo da série "Dia Flappsip"

Imagem
No primeiro vídeo da série Dia Flappsip podemos assistir os depoimentos de nossos colegas Flavio Ferraz, Maria Laurinda Souza e Márcia Cristina Curtolo Bom . Confiram! Organizadores: Fernanda Borges e Lucas Arruda e colaboração audiovisual Thiago Taboada

DIA FLAPPSIP, impressões sobre o evento

Imagem
No dia 12 e 13 de abril ocorreu o evento Dia Flappsip organizado pelo grupo de apoio Flappsip e pelo Conselho de Direção (2024-2025). O evento permitiu boas discussões além de reunir colegas e amigos. Hoje postamos o primeiro texto de uma série de publicações sobre essa rica experiência. Confiram! DIA FLAPPSIP, IMPRESSÕES SOBRE O EVENTO Na noite de 12 de abril de 2024, sexta-feira, depois do coquetel de abertura, Daniele Breyton e Maria Beatriz Vannuchi, da comissão de apoio flappsip deram início ao evento Dia-Flappsip, dedicado a apresentação de 10 mesas para a discussão dos trabalhos de nossos colegas de Departamento apresentados no XII Congresso da Federação Latinoamericana de Associações de Psicoterapia Psicanalítica e de Psicanálise (FLAPPSIP) em outubro de 2023 no Chile.          No sábado, conhecemos um pouco mais sobre o funcionamento da Federação e o papel da comissão do Sedes neste funcionamento. No final da manhã e início da tarde, tivemos 10 mesas, sendo 3 delas ateliês

O pardo, a questão racial brasileira e a psicanálise

Antonio de Almeida Neves Neto traz suas inquietações a respeito da cor de sua pele o que nos instiga a ler seu recente artigo publicado na revista Cult, Pardo: lugar e não lugar. Boa leitura !  PARDO, A QUESTÃO RACIAL BRASILEIRA E A PSICANÁLISE Recentemente, publiquei um texto chamado “Pardo: lugar e não-lugar” na Revista Cult. Recebi então a gentil convite da colega Paula Freire para escrever algo sobre ele nesse espaço. “Uma resenha, um convite para leitura, o que você achar mais adequado, Antonio!”. O clima amistoso e descontraído me suscitou escrever algo no mesmo tom. Espero que o texto não fique tão desatinado ao perfil do blog e que Paula não se arrependa do tom cordial com que veio falar comigo. Recém-formado em psicologia, uma colega negra da faculdade me manda mensagem: “Antonio, queria te indicar para uma pessoa que está procurando por análise. É importante que seja um psicólogo não-branco. Você topa?”. Era começo de profissão e eu estava ansioso para atender mais cas

PROJETO VERÃO: como a insatisfação corporal transtorna o seu comer

Com a chegada do verão e maior exposição de nossos corpos, Camila Junqueira , coordenadora do curso de extensão sobre problemáticas alimentares, nos ajuda a pensar sobre representação corporal como construção social que pode estar a serviço de velados interesses. Vale a leitura!   PROJETO VERÃO: como a insatisfação corporal transtorna o seu comer Você está satisfeito com seu peso corporal? Ou ainda está pensando nos quilos que ganhou nas últimas férias? Pensando nos quilos que quer perder para o próximo verão? Você já parou para pensar de onde vem sua insatisfação corporal e o quanto isso altera sua relação com a comida? O estigma do peso, preconceito ligado a pessoas com corpos maiores, é um nome novo para um problema velho. Não é de hoje que as pessoas gordas são vistas como preguiçosas, desleixadas e doentes (Jean-Peirre Poulain, 2013). O fenômeno da gordofobia se enraizou na subjetividade muito antes de ser nomeado; no entanto, sua nomeação foi, sem dúvida, um passo funda

Homenagem à Danilo Miranda

Entre músicas e vivências pessoais, entre a cultura e a arte, Eloisa T. de Lacerda tece uma homenagem de cunho pessoal a Danilo Miranda, ex-diretor do SESC de São Paulo, que faleceu em 29 de outubro deste ano.   HOMENAGEM À DANILO MIRANDA Elô Lacerda                                                                         Vai passar, nessa avenida um samba popular                                                                          Cada paralelepípedo da velha cidade Essa noite vai se arrepiar. Ao lembrar Que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram sob nossos pés Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo, página infeliz da nossa história Passagem desbotada da memória Das nossas novas gerações. Dormia, a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída, em tenebrosas transações. Seus filhos, erravam cegos pelo continente Levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais. E um dia, afinal, tinham direito a

Freud, um judeu de língua alemã

Essas reflexões foram escritas dentro de um ensaio Corpo judeu, corpo mulher: Freud, o antissemitismo e o nazismo publicado no livro do Departamento de Psicanálise Corpos, sexualidades, diversidade , em 2016. Elas ressoam com o momento atual de ressurgimento mundial do antissemitismo. FREUD, UM JUDEU DE LÍNGUA ALEMÃ Renata Udler Cromberg A emancipação judaica e o antissemitismo constituíram o ambiente socioeconômico-cultural que marcou o êxodo da família em que Freud nasceu, da Galícia para Viena, onde se instalaram em Leopoldstat, espécie de gueto espontâneo. Os judeus tornaram-se cidadãos em meados do século XIX, um pouco antes do que as mulheres. Esta simultaneidade se expressa nas literaturas francesa e alemã do final do século XIX onde a marca antissemita vinha sempre acompanhada da misoginia, o que faz suspeitar que é o horror à castração o que está em causa, diante do corpo circunciso do judeu e do corpo da mulher. [1] A Haskalá ou Iluminação, que reformou os costumes j