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Mostrando postagens de outubro, 2024

Congresso de Psicanálise e Sexualidades - Quem ‘dá’ para falar de sexualidade hoje?

Caio Romano , organizador do  Congresso Psicanálise e Sexualidades , realizado na  Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) no dia 31 de agosto de 2024, nos apresenta as mesas do evento com os temas gênero, pornografia, masturbação, prostituição e perversão.    CONGRESSO DE PSICANÁLISE E SEXUALIDADES - QUEM ‘DÁ’ PARA FALAR DE SEXUALIDADE HOJE? André Green, na conferência de aniversário de Sigmund Freud, em abril de 1995, intitula seu texto com uma provocação: Sexualidade tem algo a ver com psicanálise? Essa pergunta nos ecoa até hoje. A sexualidade ainda faz parte da psicanálise? E, se faz, aonde ela foi parar? A vontade de trazer novamente um destaque a esse tema, no campo da psicanálise, me fez organizar, juntamente com a Christiana Oliveira, um congresso de Psicanálise e Sexualidades. O Congresso de Psicanálise e Sexualidades - Quem ‘dá’ para falar de sexualidade hoje? , ocorreu na Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) no dia 31 de agosto de 2024 e, teve o apoio da AP

Uma intervenção grupal com líderes de comunidades ribeirinhas e quilombolas na região amazônica

O Blog abre espaço para os grupos de estudo, trabalho e pesquisa do Departamento apresentarem suas produções. Hoje publicamos o texto de Flávio Veríssimo , integrante do grupo Faces do Traumático, que nos conta sobre o belo trabalho de suporte e elaboração com diversos grupos de diferentes instituições e localidades do Brasil durante o período da pandemia. Confiram! UMA INTERVENÇÃO GRUPAL COM LÍDERES DE COMUNIDADES RIBEIRINHAS E QUILOMBOLAS NA REGIÃO AMAZÔNICA Durante a pandemia, vários grupos de trabalho do Sedes foram convocados a intervir em situações emergenciais que se configuraram por todo o país. Coube ao Grupo de Trabalho e Pesquisa Faces do Traumático realizar várias intervenções em montagens e configurações que foram se ajustando às diferentes demandas que nos chegavam, todas elas online e por meio de dispositivos grupais. Abaixo listamos as sete ações realizadas pelo Faces do Traumático: 1)     Hospital público de Osasco: no início da pandemia, organizamos um grupo d

A Substância - De que substância somos feitos?

Carla Belintani tece um texto forte e importante sobre o filme “A Substância" trazendo questões inquietantes sobre as agruras de nosso envelhecer. Confira! A SUBSTÂNCIA DE QUE SUBSTÂNCIA SOMOS FEITOS? Carla Belintani  “Se pudesse ser diferente! Se eu permanecesse sempre jovem e o retrato envelhecesse! Por isso - por isso - eu daria tudo! Daria a minha alma por isso!”                                                                            O retrato de Dorian Gray   O filme A Substância, estrelado por Demi Moore, relata a história de uma atriz renomada, que é desligada de um canal de TV por ter 50 anos, e as consequências desse desligamento. Qualquer semelhança com a realidade não é mera consciência. Logo na abertura, a protagonista é homenageada na calçada da fama de Hollywood. Com a visão da câmera fixa sobre a calçada, acompanhamos, etapa por etapa, a construção midiática de seu nome: a terra, o cimento e o acabamento com a estrela até a queda do mito, quando se

Os rios ainda não morreram

Maristela Vendramel descreve de forma poética o impacto e a tristeza das cenas de seca de nossos rios e da fumaça dos incêndios no Amazonas. Confiram:   OS RIOS AINDA NÃO MORRERAM Maristela Vendramel Ferreira Em setembro de 2024 o rio Madeira registrou a maior estiagem da história. Ver a imagem do rio Madeira seco foi um susto. Semanas depois, fotografias do rio Xingu desidratado, outro susto. É difícil processar que essas fontes de água Amazônica, imaginadas como inesgotáveis, estão minguando, sendo destruídas. A geografia aprendida na infância, com admiração pelos nossos recursos hídricos e verdes, é ameaçada pelo sistema de produção, ou destruição, neoliberal. O agronegócio perverso queima, estripa a floresta e mata gozando lucros.   O pulmão amazônico do mundo está asfixiado com a fumaça da ganância. Além da indignação e tristeza por todas as consequências cruéis e imensuráveis dessa destruição para vida das pessoas que vivem na região, sem chegar a refletir sobre o impac