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Mostrando postagens de 2017

II Colóquio Internacional de Grupos

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O Blog do Departamento  convida a todos a participar do  II Colóquio Internacional de Grupos,   que será realizado em São Paulo de 18 a 20 de abril de 2018 na Universidade Mackenzie. O evento organizado em conjunto com diversas instituições, está aberto para a chamada de trabalhos. Saiba mais: Figuras da diferença e o dispositivo psicanalítico de grupo O mundo globalizado/atual caracteriza-se por uma intensificação das transformações culturais, sociais, econômicas, tecnológicas, geopolíticas entre outras. Paradoxalmente, expressa diferentes formas de enrijecimento, especialmente das relações sociais, em conexão com a ameaça representada pelo encontro com o estrangeiro. Isso tem tido como efeito a manifestação de excessiva intolerância; a tentativa de apagamento das diferenças, de um lado, ou transformações criativas e enriquecedoras nas diferentes culturas, de outro. Temos assistido uma polarização dos discursos sociais e políticos no nível nacional e mundial. As redes soci

Lançamento do livro A Culinária do Rio de Janeiro: da Colônia à Atualidade de Flávio Ferraz

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No dia 8 de dezembro último, o Blog do Departamento esteve na Livraria Martins Fontes para o lançamento do livro  A Culinária do Rio de Janeiro: da Colônia à Atualidade  de Flávio Ferraz, membro de nosso Departamento. O leitor poderá se deliciar com as 500 receitas culinárias cuidadosamente selecionadas. Para além delas, o livro é resultado de uma exaustiva e abrangente pesquisa e conta, por meio de escritos e fotografias primorosas, a história dos clássicos da cozinha fluminense. As receitas são precedidas de um texto introdutório, assinado pelo próprio autor, que apresenta um estudo antropológico sobre a formação da culinária do Rio e as diversas etapas de seu desenvolvimento. Há também um prefácio assinado pela socióloga Rosa Belluzzo, pesquisadora da alimentação no Brasil. Publicado pela Editora Metalivros, por meio da lei de incentivo cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro, a obra traz receitas tradicionais, quase todas de domínio público, sendo que o levantamento e a

A psicanalista Maria Cristina Petry, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, compartilhou com a equipe do blog uma entrevista que deu sobre a "cura gay", homossexualidades, transexualidades e prostituição. Confira!

SOBRE A CURA GAY , HOMOSSEXUALIDADES, TRANSEXUALIDADES E PROSTITUIÇÃO: ENTREVISTA PARA FINS ACADÊMICOS Virginia Carvalho e Stephanye Gomes Albino (estudantes de Jornalismo da Uninove) Entrevista com Maria Cristina Petry Ao pensarmos na decisão do juiz, voltada para as pessoas que não aceitam a própria sexualidade, entramos em embate com a questão da sociedade não aceitá-las num primeiro momento e, por consequência, tais pessoas não se aceitam. Como ajudar essas pessoas sem colocar a homossexualidade como uma doença? Em primeiro lugar, esclarecendo a toda a sociedade que a homossexualidade não é uma doença. A prática clínica nos mostra isto. Freud, em 1935, já afirmava que não considerava a homossexualidade uma doença e que não confiava numa possível reversão da mesma. Em 1990, a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da lista de doenças e o Conselho Federal de Psicologia já a havia retirado da lista de transtornos mentais em 1985, assim como, no mesmo ano,

Psicanálise e Racismo no Brasil – Duas Histórias

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Dia 20 de novembro foi feriado da  Consciência Negra  e, por isso, Ana Carolina Vásárhelyi de Paula Santos, psicanalista, membro do Departamento e integrante da equipe deste Blog, preparou um post para relembrar a história de duas psicanalistas negras importantes –  Virginia Leone Bicudo e Neusa Santos Souza –  e nos lembrar daqueles que atualmente trabalham com o tema do negro e do racismo. Importante conferir! Psicanálise e Racismo no Brasil – Duas Histórias Ana Carolina Vásárhelyi de Paula Santos O dia da consciência negra, celebrado dia 20 de novembro, recoloca fortemente a questão de que se faz necessário lembrarmos da história, além do líder Zumbi dos Palmares, de tantos outros negros que contribuíram para a construção da história do Brasil e que por razões não tão obscuras ficam esquecidos. Nossa intenção aqui é a de relembrar, simplesmente. Recontar uma história, trazer a experiência vivida por alguns desses personagens, como forma de enfrentamento do raci

Sobre o evento "O Departamento vai ao Cinema: Era o Hotel Cambridge", realizado em 21/10/17, confira hoje o texto de nossa colunista Maria Laurinda Ribeiro de Souza.

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Era o Hotel Cambridge – um convite à Ocupação das ruas Assisti a Era o Hotel Cambridge durante o evento promovido pelo Departamento de Psicanálise, no Espaço Itaú de Cinema, em 21.10.2017. Depois do filme, uma roda de conversa com mediação de Pedro Mascarenhas e Heidi Tabacof.  Além do público, a presença de Eliane Caffé (diretora do longa), Carla Caffé (diretora de arte), Carmen Silva (coordenadora do Movimento Sem Teto do Centro e figura marcante no filme), Julian Fuks (escritor e residente artístico da Ocupação), Soraia Bento (Coletivo escutando a cidade). Pedro iniciou a conversa perguntando ao público sobre as impressões e ressonâncias provocadas pelo filme. Surgiram respostas, perguntas, comentários, silêncios. As falas apontaram para  a intensidade das cenas, para a diversidade de culturas coabitando o mesmo espaço, para o sentido dessas ocupações, a impossibilidade de fronteiras entre a realidade e a ficção, o lugar da poesia, da literatura... Julian contou um pouco d

Experiência do psicanalista Ricardo Gomides, com o texto "O outro em nós. Analisando o cotidiano através do acompanhamento terapêutico".

Dando continuidade aos textos sobre Acompanhamento Terapêutico, confira agora no blog a experiência do psicanalista Ricardo Gomides, com o texto "O outro em nós. Analisando o cotidiano através do acompanhamento terapêutico". A imersão na cultura gera efeitos surpreendentes. Com o tempo, podemos ser contagiados por gostos alheios, modos de agir estranhos a nossos hábitos e, não raro, até emitimos juízos com os quais não concordaríamos posteriormente. Os afetos investidos em amigos, colegas de trabalho ou familiares trazem a reboque possibilidades de identificações com outros valores, tornando a vida psíquica um trânsito singular de opiniões e posturas que passamos de um a outro como moeda destinada ao reconhecimento mútuo ou pertencimento grupal. Sem grande crítica, às vezes mantemo-nos na rede de trocas repetindo enunciados que se passam por nossos apenas enquanto os encaminhamos ao outro tal como nos chegou. Quando os afetos tornam-se agudos e surgem polarizações maci