Nova coluna “Livros da minha vida”

É com satisfação que inauguramos nossa nova coluna “Livros da minha vida”. Superlativo assim. Nossa intenção é que possamos conhecer um pouco, de maneira autobiográfica, como se faz um psicanalista a partir de suas leituras.  Iremos aqui convidar psicanalistas a visitar suas memórias e compartilhar conosco suas transferências. O pedido é que cada um possa nos contar sobre livros, textos ou autores, de psicanálise ou não, que são parte importante de sua vida.

E para estrearmos em grande estilo, convidamos a psicanalista Maria de Fatima Vicente, que escreve sobre “Um distúrbio de memória na Acrópole”, de Freud, escrito em 1936.


Maria de Fátima Vicente, psicóloga e psicanalista, trabalha em consultório privado desde 1978. Professora do Curso de Psicanálise desde 1992,  é Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde sua fundação até a presente data.  Mestre em Psicologia e Doutora em Ciências Sociais, autora de “Psicanálise e Música – Aproximações”, São Paulo: Editora Pearson/Casa do Psicólogo - Coleção Clínica Psicanalítica coordenada por Flávio Ferraz.

Vida longa à coluna!


Considerações sobre a transferência com Freud – da fé cega à faca amolada
                                                                 
“No transcurso do que se segue, naturalmente terei que solicitar-lhe que dispense a alguns eventos da minha vida particular uma atenção maior do que eles de outro modo mereceriam.” (S. F.)
                                

Há mais de vinte anos Emílio Rodrigué esteve no Instituto Sedes para realizar uma conferência e para fazer o lançamento, em São Paulo, da biografia de Freud que havia escrito. O livro mereceu algum reparo de especialistas, já que não recorria a fontes primárias, mas, para o autor, isso não era uma questão. Ele estava bem confortável com seu texto, uma vez que o reconhecia como tendo sido o tratamento possível de sua transferência com Freud. O que, de acordo com ele, todo psicanalista acabaria por realizar, elaborando o possível – no que diz respeito à relação com o pai da Psicanálise – e acolhendo o impossível, aquele intrínseco ao pertencimento a tão estranha genealogia. Para, com isso, seguir o próprio caminho e prosseguir para além-do-pai. Era sobre tudo isso que ele viera nos falar. Pelo menos, é como me lembro.  

Naquela noite, saí do Sedes refletindo sobre o que escutara e um pouco impactada, já que me dava conta que, um dia, me tocaria fazer esse trabalho também. Ou melhor, que um dia me tocaria tomar as rédeas do processo, cuja procedência ressoava porque o reconhecia operando em mim, e tornar isso um algo que pudesse ser contado. Assim como Rodrigué o fizera, por meio da escrita daquela sua biografia. Qual seria o meu modo de fazê-lo? Isso, eu ainda não tinha como responder.

No dia seguinte voltei à lida cotidiana no consultório. Voltei também ao Seminário que coordenava como professora no Curso de Psicanálise do Sedes. Naquele ano eu era responsável por um dos grupos do seminário de primeiro ano sobre o processo analítico, que tem por título “Da terapia catártica à Psicanálise”. Me lembro muito bem daquela manhã, pois o assunto da conferência disparou uma boa discussão em sala[1]. Em um seminário como esse, a questão daquela transferência com Freud, conforme havia sido formulada por Rodrigué, não podia ficar de fora! Aquela fala suscitou comentários variados e contraditórios, e, muitas perguntas, de tal sorte que um aluno chegou até a cogitar em escrever uma carta a Rodrigué, para esclarecer melhor o assunto, para prosseguir conversando com ele. Entre nós, a conversa seguiu mais animada ainda, ao reencontrar o retorno ao texto de Freud pelo fio das condições e consequências próprias às transferências que lhes eram destinadas, enquanto psicanalistas iniciantes e sobre os avatares próprios à estreia nesses mistérios. Tratar da transferência com Freud, naquele momento, parecia ser cedo demais para eles. Talvez o fosse também para mim. Com os dias, o problema evidenciado por Rodrigué seria esquecido, como costuma acontecer com assuntos de tal magnitude e teor.

Recentemente, fiquei estimulada a escrever para o blog do Departamento de Psicanálise, cativada pela possibilidade de contribuir em uma nova coluna para a qual o psicanalista escreve sobre um livro da Psicanálise que seja significativo para ele. Já sabia, desde esse primeiro momento, que seria algum texto de Freud – curto ou longo, artigo ou livro –  porque, em Freud, tudo tem valor substantivo. A escolha é que se anunciava difícil.

Alguns títulos, trechos soltos ou parágrafos, recordações de comentários referidos a alguma leitura específica, ou ainda, lembranças de fragmentos discussões, de conferências, passavam por mim, em proliferação livre. Porém, apesar de minha paixão pela leitura, que essas lembranças desenfreadas evocavam, duvidei que eu pudesse chegar a dizer algo que viesse a interessar a algum colega, já que, assim como Rodrigué, eu não tinha fontes primárias a explorar.

Foi justamente nessa hora, porém, que a lição de Rodrigué recobrou sua potência latente, pois, sua escrita dava o testemunho que as fontes primárias com as quais os analistas trabalham, com as quais nós analistas trabalhamos, estão desde sempre aí, em nós e à espera de escuta. Elas afiançam o interminável da própria análise, aquele que nos dá sustentação como psicanalistas, o que dá a condição de possibilidade de tal posição. Havia sido também essa dimensão de trabalho permanente de análise o que me impressionara quando li um certo escrito de Freud.  Confesso que não sem angústia na primeira vez, ao me deparar com o velho Freud ainda às voltas com seus fantasmas. Já muito depois do término de sua correspondência com Fliess, muito depois dos três prefácios de A Interpretação dos Sonhos. Desde então, esse é um texto que se me tornou familiar e ao qual retorno com frequência. O faço movida por sua força de atração, pois, passado o primeiro susto, esse texto de Freud não termina de propiciar a mim uma experiência de leitura da qual sempre resta uma opacidade, um algo a decifrar ou a construir, que me convoca e ao mesmo tempo assinala a potência matricial que alguns dos textos de Freud detém. Mais uma vez, então, retornei à leitura de “Um distúrbio de memória na Acrópole”, para esta ocasião.

Escrito em 1936, logo de início o texto se destaca por uma configuração particular, já que se trata, simultaneamente, de uma carta pessoal a Romain Rolland, um dos amigos não psicanalista de Freud, e de uma homenagem institucional ao escritor, por ocasião da comemoração de seu septuagésimo aniversário. Inicialmente Freud se recusa a apresentar um escrito em homenagem ao amigo, que lhe havia sido pedido pelo poeta Victor Wittowski, alegando que está velho demais para produzir algo novo. Entretanto, apenas oito dias depois da negativa, envia ao solicitante o texto da Acrópole[2]. Na ocasião Freud está com oitenta anos.

Além da peculiaridade dessa dupla função do texto, missiva pessoal e homenagem pública, o texto se constrói também como uma condensação sui generis, já que a própria carta é um presente e o presente é também um trabalho teórico, em que conceitos e relações, “mecanismos”, como nele escreve Freud, são articulados ou se especificam com mais detalhamento do que haviam sido elaborados até então.   

É uma ocorrência pregressa da vida de Freud o ponto de partida da carta e do trabalho teórico. Trata-se da visitação que ele e o irmão mais novo, Alexander, fizeram à Acrópole, tendo estado antes em Turim, em viagem de férias mais curtas que o habituado. Visita à Acrópole que acontece quase ao acaso, visita contrariada que, aparentemente, obedece à sugestão de um parceiro comercial de Alexander. Esse terceiro, não muito próximo deles, os dissuade de irem a Corfu, o primeiro destino pensado pelos dois irmãos, argumentando que o calor é muito forte naquela ilha naquele época do ano e os convence a visitarem Atenas, de clima mais propício naquela época. Teria sido o sol, que levara Freud a fazer o que desejava e temia, chegar até a Acrópole?   O que efetivamente acontece com os irmãos é que ambos ficam “em estado de ânimo deprimido” logo após a visita ao conhecido de Alexander. Passam o tempo que antecede ao horário de compra das passagens “vagando pela cidade, num estado de ânimo aborrecido e indeciso” e, no entanto, à hora devida, compram suas passagens e partem, “como se fosse tudo muito natural”, como se fosse natural seguir os desígnios de um desejo não reconhecido.

A contextualização dos acontecimentos de Turim, os quais Freud assinala que ocorreram em 1904, que situa como datados “de uma geração atrás” e que permanecem a intrigá-lo até então, obedece, na estrutura dos argumentos do texto, às condições de estabelecimento de uma primeira cena, que será correlacionada, em seguida, aos acontecimentos que se desenrolarão em Atenas. Estes serão analisados no corpo do texto, separado do preâmbulo ao amigo apenas por um espaço maior entre parágrafos, indicando uma pequena distância entre ambas as partes do texto, mas uma ininterrupta continuidade do assunto.  Pois, será no decorrer desse primeiro trecho, o do relato, que o autor se dará conta que seu irmão, Alexander e seu amigo Romain têm, ambos, dez anos a menos que ele: “Meu irmão é dez anos mais novo que eu, de modo que tem a mesma idade que o senhor – uma coincidência que só agora me ocorreu” escreve.

Coincidência que inscreve um traço de união entre o passado da ocorrência e o presente do relato e será por meio desse traço mínimo de coincidência que uma Outra Cena de análise, que também se efetiva por essa escrita, tem seu início, pois, para além da lógica dos argumentos articulados, o texto inconsciente se atualiza, inserindo agora o amigo na cena.

Ao final do texto, a viagem terá sido concluída, e desse final escutaremos ecoar uma frase, a de Napoleão, quando estava sendo coroado imperador: “O que diria o senhor nosso pai?!” Frase que Freud supõe estivesse endereçada a José, o irmão mais velho de Napoleão, frase que tomará para si, com modéstia, identificado com um de dois irmãos em relação a um mesmo pai que amavam e que temiam e desejavam superar.  Pois, neste caso, já não é mais necessário pensar nas eventuais identificações do ambicioso psicanalista com os feitos daquele imperador, pois, para Sigmund se trata de ressaltar, nesse momento de sua vida,  a piedade filial que motivara tanto o desencadeamento das situações vividas por ele e por Alexander, atrapalhando-lhes o prazer em Turim, quanto  o acontecimento singular que lhe sobreviera em face da Acrópole “Quer dizer então que tudo isso existe como nos ensinaram na escola!?!?”, acontecimento de cuja análise resultara tanto um avanço na elaboração teórica do conceito de recusa da realidade quanto a elaboração do que o havia inquietado até então.

Novamente, assim como em A Interpretação dos Sonhos, a teoria terá sido articulada a partir da experiência do autor, e como naquela outra obra, o escrito será também, mais um trecho da autoanálise de Freud assim como terá sido também mais um dos movimentos de elaboração do luto pelo pai, atestando, portanto, o caráter interminável de processos psíquicos importante. Com um intervalo de 36 anos em relação àquela publicação axial da Psicanálise e 34 anos em relação ao ocorrido na Acrópole, Freud, como tantas vezes já fizera antes, elaborou conceitos e analisou lembranças, no transcurso de uma carta enviada a um amigo.

Terá sido então, mais um trecho da autoanálise de Freud, em que Romain Rolland teria operado como seu predecessor Fliess, como analista de Freud, desta vez um analista bem mais silencioso que o anterior?

Muitos autores, em vários momentos diferentes do movimento psicanalítico, tomaram o texto da Acrópole como objeto de estudo e de pesquisa, devido à complexidade por meio da qual o texto se compõe e pelas aberturas conceituais que possibilita. São leituras e interpretações cujas variações dependem tanto da questão clínica ou teórica ou ambas que estejam explorando e desenvolvendo, pesquisa na qual o texto de Freud participa como adjunto, ou quando o próprio texto é objeto de uma análise relacionada à vida de Freud e as incidências dos percalços e das resoluções do autor na fundação e destinos da Psicanálise. Aquelas interpretações e leituras variam também em decorrência das específicas filiações teórico-clínicas e transferenciais dos autores com específicos movimentos e instituições psicanalíticas.

Assim, temos, por exemplo, dentre os artigos e livros que conheço e que li, Bernard Pennot que em 1989 publica o livro “Figuras da Recusa – Aquém do negativo” em que o capítulo “Além de um distúrbio de recordação” é inteiramente dedicado à análise minuciosa desse texto e da qual decorrem aportes importantes para a extensão do conceito de recusa, que é o que o Penot trabalha nesse livro. Nesse capítulo, Pennot refere duas publicações anteriores, entre outras várias a que alude, que tratam das questões da Acrópole referidas tanto à autoanálise de Freud quanto aos desdobramentos de certas questões do pai fundador com a Psicanálise que teriam incidido no prosseguimento da institucionalização da mesma. São os livros de G. Rosolato, de 1978, “La relation d’inconnu”, e de M. Robert “D’OEdipe à Moise” (os quais não li). De extração mais lacaniana, também de 1998, encontro o texto de Fábio Borges, “Culpa e Escritura, um trabalho Nachträlich”, na publicação coletiva “Culpa, aspectos Políticos, Culturais & Religiosos”, organizada por Antonio Franco Ribeiro da Silva, artigo em que o autor discute a temporalidade própria ao só-depois em relação à possibilidade de uma referência à função paterna que tenha ultrapassado a dimensão edipiana. Ele examina o texto de Freud “Um distúrbio de memória na Acrópole” em contraponto ao livro “A Interpretação dos Sonhos” e argumenta que aquela elaboração se faz por meio do trabalho de análise e pelo trabalho de escrita, realizada em posterioridade; em estilo bem diferente, está um pouco na mesma linhagem e direção com que Rodrigué apresentou a escrita de sua biografia de Freud. E que prosseguiu sustentando em relação à toda escrita de um analista. Finalmente, o mais recente de todos os que li, o texto de Lucia Serrano Pereira, no Boletim da APPOA de setembro de 2017, “Freud – o ‘presente’ de uma perturbação - Notas para o relendo Freud,  a partir de ‘Um transtorno de memória na Acrópole”, em que a autora estabelece três eixos de notas dentre os quais a questão da posição de Freud em relação ao Pai está presente, à qual se conclui pela afirmação que, na Acrópole que recria com seu texto, Freud está “sozinho e distinto do pai”.

Como se constata nesse breve recorrido de bibliografia referente ao texto, todos aqueles que o tomam por referência têm em comum a questão do Pai, de Freud como pai, de Freud com seu pai, do Pai na constituição e prosseguimento tanto da práxis psicanalítica quanto sua (ir)relevância na Psicanálise contemporânea; fazem também relevo da condição de testemunho que o texto comporta assim como evocam não apenas a autoanálise de Freud – todos – mas a própria questão do fim da vida de Freud -  alguns -  e dos modos possíveis de finalizar uma análise – outros – ainda assim eles parecem girar em torno da questão da perturbação ou distúrbio, próprio à experiência de Freud e suas relações com a psicanálise, de um jeito ou de outro.

Entretanto, será em um texto que toma a Acrópole por um viés um pouco diferente desses que encontrei uma linha de discussão que se aproxima mais do que fui elaborando neste trabalho e que me permitiu cingir com mais precisão a questão que gostaria de realçar, a que tem relação com a Acrópole, para mim. Foi em um livro chamado “As cidades de Freud – itinerários, emblemas e horizontes de um viajante” de Giancarlo Ricci, publicado em 1995 em Milão e em 2005 no Brasil, no capítulo – obviamente! – “Atenas, 1904 – A fé pulsional”. 

Nesse texto o autor situa a experiência de Freud não apenas em suas referências histórico-pessoais, mas também em relação às mudanças ocorridas na prosa de Freud. A partir de uma “observação sutil” de Elvio Fachinelli à propósito do episódio da Acrópole, ele cita: “Como não captar aqui uma imperceptível mudança de ritmo da prosa freudiana, movida agora por um sopro de vento – ou sopro ‘oceânico’ – finalmente respirado a pleno pulmões?” e, prossegue afirmando que, já desde Roma, o projeto de Freud é “forjado por outra têmpera e por outra fé”. Para ele, “trata-se de uma outra fé (...) pois “podemos constatar que a única fé que Freud conhece agora é a fé em seu próprio projeto, a fé de que uma ideia possa atingir sua meta sustentada por uma ideia e por um desafio irrenunciáveis. A fé pulsional é laica.”

Deixando ao leitor o prazer de ir ao texto e aproximar-se do pensamento desse autor, o quê, para mim, modifica um pouco a discussão e a inflete no sentido que me corresponde é a ênfase dada no que muda na prosa de Freud e dos modos pelos quais a transformação se deu, ou se dá. Pois, se também esse autor irá recorrer ao itinerário de Freud como paradigma das viagens e das elaborações analíticas correspondentes em Freud e na Psicanálise, a mim parece que, no caso de Atenas, a ênfase está menos na recusa e na piedade filial da qual ela procede e se enraíza como processo de defesa, e mais no momento desencadeado na Acrópole, a vacilação em face da realidade, que Freud estima ser passível de acontecer a qualquer um.

No corpo do texto, ele afirmará que há condições sintomáticas-normais, que podem ocorrer a qualquer um, quando, devido às condições próprias a cada pessoa, algo ultrapassa as formas habituais do recalcamento protetor da vida cotidiana. No caso de Freud, a experiência psíquica que operou tal ultrapassagem havia sido uma experiência de desrealização em face da Acrópole, a qual Freud especifica que pode ocorrer “quando a pessoa sente que uma parte da realidade lhe é estranha”. Em seu caso, essa desrealização, passível de ser universalizada, se singulariza por meio do modo pelo qual ele acomoda a desrealização, ou seja, operando uma defesa circunstancial em que a crença na realidade fica posta em questão. Tudo isso é expresso pelo espantado Freud em face da Acrópole por meio da frase que lhe sobrevém “Quer dizer então que tudo isso existe, como nos ensinaram na escola?!” Se, da dissecação psicanalítica dessas operações irá resultar um avanço na elaboração do conceito de “recusa da realidade” serão, entretanto,  as operações normais de vacilação do recalcamento protetor da vida cotidiana que desencadeiam respostas ( essas também singulares – de defesa, de elaboração, de criação, de resistência ou de admissão, de um desejo ou de uma paixão do ego e que destaco nesse texto. Pois, penso que são essas vacilações, essas perdas de garantias supostas, perdas de crença, que impulsionam a fé pulsional da qual fala Ricci, fé laica, faca amolada, que sustenta o trabalho do Psicanalista, na escuta, na escrita e na transmissão da Psicanálise.

Referências bibliográficas:

1. Freud, S.: “Um distúrbio de memória na Acrópole” (1936); ESB, volume XXII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
2. Pennot, B.: “Figuras da Recusa – Aquém do negativo”. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
3. Ribeiro da Silva, A.: “Culpa – Aspectos Psicanalíticos, Culturais e Religiosos”. São Paulo: Editora Iluminuras Ltda, 1998.
4. Ricci, G.: “As cidades de Freud”.  Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
5. Pereira Serrano, L.: “O ‘presente’ de uma perturbação – Notas para o Relendo Freud a partir de “Um transtorno de memória na Acrópole”. Porto Alegre: Boletim da APPOA, número 269, Setembro de 2015. Edição on line.


[1] Naquela época, os alunos do curso participavam bastante dos eventos do Departamento e, com frequência, os assuntos reverberavam nos seminários, a partir do que os tivesse intrigado e do que houvessem pensado, o que gostavam de trazer para compartilhar com os colegas.

[2] Devo à colega Lucia Serrano Pereira, a quem não conheço, tais informações, que constam em seu texto citado mais adiante e referido nas referências bibliográficas.

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